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Questões MPU – IFF 2018


Texto - 8 questão

8 questão

Responta: Letra C

Explicando…

O termo SÓ pode ser compreendido de duas maneiras, como adjetivo ou como advérbio. No primeiro caso SÓ concorda com termo em que se refere, ficando no singular ou plural. Já como advérbio, o vocábulo permanece invariável. Observe os exemplos:

1. Ele está só. (quando equivalente a SOZINHO, é um adjetivo)

2. Eles querem só uma boa nova. (quando equivale a SOMENTE, APENAS, é um advérbio, permanecendo invariável)

Quando advérbio, a palavra pode modificar um verbo, um adjetivo, ou mesmo, outro advérbio. Quando adjetivo, a palavra modifica um substantivo.

Ainda podemos citar a expressão A SÓS, que é invariável.

3. Eles ficaram a sós para resolver a questão.

 

TRE 2002 – Santa Catarina


8. Complete os espaços com aasààs.

I. Refiro-me ___ eleições norte-americanas.

II. Dirija-se ___ senhora de azul.

III. Ontem ___ noite fomos ___ praia.

IV. Sandy e Júnior vivem ___ cantar.

Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE as lacunas acima:

a) às – à – à – à – a

b) às – a – a – à – à

c) as – a – à – a – a

d) as – à – a – a – à

Resposta: Letra A

A crase, indicada pelo acento grave (`), é a fusão entre a preposição A e o artigo definido feminino A ou AS.

Na frase I, o verbo referir-se exige a preposição A e o substantivo eleições pede o artigo A.

Na frase II, o verbo dirigir-se pede a preposição A e o pronome de tratamento senhora pede o artigo A.

Na frase III, a expressão à noite exige crase, o verbo ir exige a preposição A e o substantivo praia o artigo A.

Na frase IV, NUNCA ocorre crase diante de verbos.

TRE 2002 – Santa Catarina


6. Na frase “A urna eletrônica foi recebida pelo cidadão” o termo em destaque é classificado como:

a) adjunto adverbial de modo

b) objeto direto

c) agente da passiva

d) aposto

Resposta: Letra C

O termo destacado é um agente da passiva, pois o agente da passiva é quem indica quem praticou a ação, neste caso, quem recebeu “a urna eletrônica”. Outra característica da frase na voz passiva, além da agente da passiva são os verbos, o primeiro auxiliar (verbo ser – foi) e o segundo o principal (recebida) no particípio passado.

O agente da passiva pode ser introduzido pelas preposições POR (mais frequente) ou pela preposição DE, exemplos:

O bolo foi feito por Rute.

A ilha era habitada de/por índios.

7. Sabendo que o relativo cujo não pode ligar dois termos idênticos, assinale a alternativa ERRADA.

a) O eleitor cujo encontrei no TRE sempre cumpriu seus deveres de cidadão responsável.

b) Residimos em um país cujo eleitorado aprovou a utilização das urnas eletrônicas.

c) A jovem, de cuja casa acabo de sair, irá amanhã para a Itália.

d) Marta, a cujas ordens obedeço, é minha diretora.

Resposta: Letra A

O pronome relativo CUJO se refere a um nome que vem depois dele, indicando posse, concordando com ele em gênero e número. No caso da letra A o pronome CUJO não se refere a nenhuma palavra, ao contrário da letra B (cujo se refere a eleitorado); letra C (cuja se refere a casa) e letra D (cujas se refere a ordens).

Cespe – INMETRO/2010


Cespe – INMETRO/ 2010

 

Texto para as questões 1 e 2:

 

01 Uma crise de paradigmas caracteriza-se como uma

mudança conceitual, ou uma mudança de visão de mundo,

consequência de uma insatisfação com os modelos

04 anteriormente predominantes de explicação. A crise de

paradigmas leva geralmente a uma mudança de paradigmas,

sendo que as mudanças mais radicais consistem em

07 revoluções científicas. Há causas internas e externas dessas

mudanças. As internas são o resultado de desenvolvimentos

teóricos e metodológicos dentro de uma mesma teoria e

10 também do esgotamento dos modelos tradicionais de

explicação oferecidos pela própria teoria, o que leva à busca

de alternativas. Causas externas são mudanças na sociedade

13 e na cultura de uma época, que fazem com que as teorias

tradicionais deixem de ser satisfatórias, perdendo assim o

poder explicativo. Devem, portanto, ser substituídas por

16 novas teorias, mais adequadas a essas ulteriores condições.

Frequentemente ambos os tipos de causa vêm juntos em um

contexto de revolução científica.

 

Danilo Marcondes. A crise de paradigmas e o surgimento da

modernidade. In: Zaia Brandão (Org.). A crise dos paradigmas e a

educação. São Paulo: Cortez, 1999, p. 15-6 (com adaptações).

 

1. Depreende-se da argumentação do texto que uma “crise de paradigmas” (linha 1) é conseqüência

a) da constatação de que os modelos de explicação são carentes de fundamentação.

b) da insatisfação causada pela predominância da ciência sobre outros valores culturais.

c) de uma revolução científica ou conceitual.

d) do esgotamento da convivência entre modelos teóricos.

e) e de alterações na visão de mundo causadas por mudanças na sociedade

 

Resposta: letra E

Justificativa: A resposta já vem na afirmação da primeira linha do texto.

 

2. Mantêm-se a correção gramatical e a coerência entre argumentos no texto ao se

a) substituir a expressão “ulteriores condições” (linha 16) por condições prévias.

b) retirar o artigo indefinido presente imediatamente antes de “mudança” (linha 5).

c) inserir o termo uma imediatamente antes de “busca” (linha 11).

d) eliminar a expressão “com que” (linha 13)

e) e substituir a forma verbal “perdendo” (linha 14) por e perca.

 

Resposta: letra B

Justificativa: na letra A, o erro está na substituição de ulteriores por prévias, que é justamente o oposto (acontece depois); na letra B, o verbo levar está com o sentido de acarretar, sua regência é de um verbo transitivo indireto exigindo a preposição A, mas o artigo UMA pode ser retirado sem nenhuma alteração na coerência; Letra C, não se pode colocar o artigo UMA antes da palavra busca, pois já existe o artigo A (artigo A + preposição A = À) na forma da crase; letra D, a eliminação da expressão comprometeria o sentido do período; letra E, não podemos mudar a forma verbal, pois ela transmite a idéia de algo que acontece aos poucos, com o passar do tempo.